terça-feira, 29 de abril de 2008

Persepolis: nunca desista


O milenar teatro de sombras inspirando uma animação, em que a perspicácia da imaginação infantil e (posteriormente) os anseios femininos são confrontadas com a realidade islâmica. Persepolis vai além disto. Nos faz sentir que nem mesmo as piores dores e privações que se pode sofrer neste mundo são capazes de apagar quem somos e qual a nossa herança.
Uma autobiografia produzida inicialmente em HQ e conduzida ao cinema em 2007, conta a historia de Marjane Satrapi que co-dirigiu com Vincent Paronnaud e bem recebido pela crítica.
Uma animação que faz jus ao título de sétima arte, Persepolis cativa, ao mostrar quanto sofrimento pessoas podem enfrentar para garantir os direitos fundamentais de todos, ao tempo que revela como as gerações seguintes esquecem facilmente do sangue derramado para garantir as liberdades que possuem. Como os erros políticos se refletem por gerações, tornando o hábito mais casual de uns em dádiva dos deuses para os que estão do outro lado do mundo.
Abaixo um cena que retrata perfeitamente a condução da película.




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