terça-feira, 17 de fevereiro de 2009


O corpo cansado,
Embalado pela sinfonia metálica
De ônibus surrados em outras eras
O olhar resoluto
Observa pela janela em fractal
Anônimas famílias perfeitas
Anônimos amantes envoltos
Anônimas declarações de amor
O engasgo que se segue
O peito condoído
Lhe assegura no sepulcro:
Estás a meia-morte
O brilho se apagou
Não há porque sofrer
Com o que nunca terá

Um comentário:

Dinha Greyce disse...

Hum.. gosto daqui! Mas tenhoduvidas: esse post é antigo?

Mesmo assim, voltarei a visita-lo!!

Amooo voce amigooo!!

beijus